Ementa: Conceitos; Cultura em sua dimensão antropológica e os sentidos do entendimento para o processo de construção do artesanato; Identidades individuais e coletivas; Símbolos, signos e representatividade como aspectos fundantes para a demarcação do fazer artesanal; Diversidade Cultural e respeito às diferenças; Raça, Classe e Etnicidades: os limites possíveis entre os dois aspectos.

Metodologia: Aula expositiva; construção de atividades.

Educadora: Camila Bonifácio

Conteúdo programático:

Boas Vindas

Aula 1: Cultura e Identidade – Possíveis definições

Introdução sobre os caminhos que podemos ter quando nos lançamos sobre os estudos de Cultura e Identidade. Aqui veremos alguns conceitos sobre Cultura, sobre Identidade e como a junção destes conceitos forma a Identidade Cultural, que traz em sua definição a importância do reconhecimento identitário numa obra artesanal. Todo este estudo será permeado pelo meu lugar de fala como artista educadora trazendo também exemplos do meu fazer artesanal.

Aula 2: Identidades e Diversidade cultural

Abordar a multiplicidade dos marcadores sociais que formam nossas identidades e mostrar como a diversidade cultural brasileira pode ser representada artesanalmente sem desrespeitar as idiossincrasias que as compõem. Reconhecer que as nossas identidades individuais e coletivas como fundamental na nossa diversidade cultural, só se torna possível através do respeito, é o grande eixo desta aula.

Aula 3: Raça/Étnica, Gênero e Classe

Despertar o possível olhar/ação empreendedora com a noção de “pertencimento”, compreendendo que os símbolos e signos podem ser importantes na representatividade no artesanato, se configura como base desta aula, a partir das provocações trazidas sobre raça, gênero e classe diante das relações sociais e que estes marcadores sociais de identidades não devem ser pensados de maneira isolada.

Aula 4: Representatividade no fazer artesanal

Mostrar como o artesanato também pode ser reconhecido como patrimônio, quando valorizamos a sua preciosidade. Ampliar a percepção sobre o que vem a ser um bem precioso não é uma tarefa fácil na nossa sociedade capitalista, mas possível. Esta possibilidade “abriga a exclusividade do saber-fazer”, agregando as diversas fontes de inspiração, estando sempre atentas e atentos aos valores éticos de cada criação, distanciando-se da apropriação cultural.